Prémio Fernando Pessoa
A "postura humanística de defesa do diálogo e da tolerância" a sua voz no "combate à exlusão" e o seu empenho na "intervenção social da Igreja" valeram a D. Manuel Clemente, bispo do Porto, o Prémio Pessoa 2009, no valor de 60 mil euros.
Pinto Balsemão, presidente do júri do Prémio, assumiu ainda que uma parte significativa dos membros do júri não tem qualquer posição religiosa - "quatro ou cinco declaram ser agnósticos" - o que "demonstra a grande abertura deste Prémio Pessoa e a ausência de qualquer faccionismo".
Este é um bom motivo para saber um pouco mais sobre Fernando Pessoa:
- Às três horas e vinte minutos da tarde de 13 de Junho de 1888 nascia em Lisboa Fernando Pessoa.
- Educação: Em virtude de, falecido seu pai em 1893, sua mãe ter casado, em 1895, em segundas núpcias, com o Comandante João Miguel Rosa, Cônsul de Portugal em Durban, Natal, foi ali educado. Ganhou o prémio Rainha Vitória de estilo inglês na Universidade do Cabo da Boa Esperança em 1903, no exame de admissão, aos 15 anos.
- Posição religiosa: Cristão gnóstico e portanto inteiramente oposto a todas as igrejas organizadas e, sobretudo, à Igreja de Roma. Fiel, por motivos que mais adiante estão implícitos, à Tradição Secreta do Cristianismo, que tem íntimas relações com a Tradição Secreta em Israel (a Santa Kabbalah) e com a essência oculta da Maçonaria.
- Posição iniciática: Iniciado, por comunicação directa de Mestre a Discípulo, nos três graus menores da (aparentemente extinta) Ordem Templária de Portugal.
- Posição patriótica: Partidário de um nacionalismo místico, de onde seja abolida toda a infiltração católico-romana, criando-se, se possível for, um sebastianismo novo que a substitua espiritualmente, se é que no catolicismo português houve alguma vez espiritualidade. Nacionalista que se guia por este lema: "Tudo pela Humanidade; nada contra a Nação".
- Resumo destas últimas considerações: Ter sempre na memória o mártir Jacques de Molay, Grão-Mestre dos Templários, e combater, sempre e em toda a parte, os seus três assassinos - a Ignorância, o Fanatismo e a Tirania.
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