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A responsabilidade ambiental da humanidade

Pergunta:
- Enquanto investigador, vê o próximo século (XXI) com alguma preocupação?

Eurico da Fonseca:
- O nosso futuro depende do futuro do mundo e a minha visão do mundo divide-se entre a decadência e aquilo que os homens poderão fazer para a evitar.
As pessoas ainda não têm a noção do que nos espera e parece-me que é preciso cairmos na decadência e no caos para que depois a humanidade renasça.

Tudo isto tem a ver com as questões ambientais e com o esgotamento das reservas do planeta que, como está mais que provado, acaba por provocar enormes desequilíbrios sociais e humanos.

Portanto, enquanto a humanidade não perceber isto, o nosso futuro será uma grande incógnita.

Entrevista dada em 31-01-2000.
Eurico da Fonseca viria a morrer a 4 de Dezembro desse mesmo ano.
Já lá vão 10 anos... a humanidade, essa continua a cavar a sua própria sepultura.

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Portugal entre os países com menores riscos económicos


A Espanha é o país que sofrerá maiores riscos económicos em 2010, de acordo com o novo “Índice de Miséria” da Moody’s, um ranking que soma a taxa de desemprego e o défice orçamental de 16 países. Para Portugal, as perspectivas são bem melhores do que, por exemplo, para os Estados Unidos, o Reino Unido e a França

Os espanhóis têm motivos para ficar preocupados com este novo golpe no prestígio externo da sua economia, dado que esta classificação irá influenciar a agência de rating na hora de qualificar a dívida a longo prazo. Espanha sai prejudicada pela elevada taxa de desemprego, a rondar os 20%, já que o seu défice - nos 10% do PIB – não é o maior dos 16 países.

A Espanha lidera este ranking à frente da Letónia, Lituânia, Irlanda, Grécia, Reino Unido e Islândia, algumas das economias mais afectadas pelos efeitos perversos da pior recessão desde a II Guerra Mundial. Já Portugal aparece na 12ª posição, apenas pior que a Hungria, a Alemanha, a Itália e a República Checa, aliás o país que deverá revelar menos riscos económicos no próximo ano. A meio da tabela encontram-se os Estados Unidos.

O “Índice de Miséria” da Moody’s, que começou por somar a taxa de desemprego à inflação, acabou por se adaptar às circunstâncias actuais, substituindo a inflação pelo défice orçamental, um factor a que as agências de rating têm dado especial atenção no último ano.

No relatório de Dezembro “Risco Soberano: revisão de 2009 e previsões para 2010”, a Moody’s diz que 2010 se pode vir a confirmar como “um ano tumultuoso para os emissores de dívida soberana dadas as incertezas que cercam o ritmo e a intensidade das ‘estratégias de saída’ fiscais e monetárias”. Segundo esta agência de notação financeira, “a única certeza é que as estratégias de saída estarão repletas de uma boa dose de risco de execução”.

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