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A responsabilidade ambiental da humanidade

Pergunta:
- Enquanto investigador, vê o próximo século (XXI) com alguma preocupação?

Eurico da Fonseca:
- O nosso futuro depende do futuro do mundo e a minha visão do mundo divide-se entre a decadência e aquilo que os homens poderão fazer para a evitar.
As pessoas ainda não têm a noção do que nos espera e parece-me que é preciso cairmos na decadência e no caos para que depois a humanidade renasça.

Tudo isto tem a ver com as questões ambientais e com o esgotamento das reservas do planeta que, como está mais que provado, acaba por provocar enormes desequilíbrios sociais e humanos.

Portanto, enquanto a humanidade não perceber isto, o nosso futuro será uma grande incógnita.

Entrevista dada em 31-01-2000.
Eurico da Fonseca viria a morrer a 4 de Dezembro desse mesmo ano.
Já lá vão 10 anos... a humanidade, essa continua a cavar a sua própria sepultura.

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Maior central solar do mundo vai produzir 93GWh

De nascente a poente, 2.520 placas solares, com 104 painéis fotovoltaicos cada um, são alimentadas pelo sol que irradia a vila alentejana de Amareleja, para produzir energia limpa através da maior central solar do mundo.

Com uma capacidade total instalada de 46,41 MW, a Central Solar Fotovoltaica de Amareleja, salpica de azul 250 hectares da terra mais quente de Portugal, devido aos recordes de temperatura máxima durante o verão.

A qualidade e a quantidade da radiação solar na região, aliadas à disponibilidade de terreno, levaram a Acciona a apostar e a investir 261 milhões de euros num projecto idealizado a seis anos pelo sonho renovável do prefeito de Moura, José Maria Pós-de-mina.
Em funcionamento pleno há quase quatro meses, a central vai produzir, durante os próximos 25 anos, 93 GWh de energia por ano.

A produção é suficiente para abastecer 35 mil habitações e poupar cerca de 90 mil toneladas de emissões de gases com efeito de estufa.
A central, que durante a fase de instalação empregou temporariamente 220 trabalhadores, vai criar cerca de 15 postos de trabalho permanentes, a maioria nos serviços de manutenção.

Fábrica

O projecto engloba ainda uma fábrica de produção de painéis fotovoltaicos, também propriedade da Acciona e a funcionar em Moura e que deverá criar entre 100 e 110 empregos directos.

Por outro lado, a Acciona, quando adquiriu a Amper, criada pela prefeitura de Moura para construir e gerir a central, disponibilizou dois fundos para o município.
Um deles, no valor de três milhões de euros, será para iniciar do Tecnopólo de Moura, que será focado na pesquisa e criação de empresas do sector das energias renováveis, e o outro, de 500 mil euros, destina-se à construção de infraestruturas sociais na cidade.

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