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A responsabilidade ambiental da humanidade

Pergunta:
- Enquanto investigador, vê o próximo século (XXI) com alguma preocupação?

Eurico da Fonseca:
- O nosso futuro depende do futuro do mundo e a minha visão do mundo divide-se entre a decadência e aquilo que os homens poderão fazer para a evitar.
As pessoas ainda não têm a noção do que nos espera e parece-me que é preciso cairmos na decadência e no caos para que depois a humanidade renasça.

Tudo isto tem a ver com as questões ambientais e com o esgotamento das reservas do planeta que, como está mais que provado, acaba por provocar enormes desequilíbrios sociais e humanos.

Portanto, enquanto a humanidade não perceber isto, o nosso futuro será uma grande incógnita.

Entrevista dada em 31-01-2000.
Eurico da Fonseca viria a morrer a 4 de Dezembro desse mesmo ano.
Já lá vão 10 anos... a humanidade, essa continua a cavar a sua própria sepultura.

quarta-feira, 17 de março de 2010

Ranking europeu de inovação




Portugal subiu uma posição na listagem europeia de inovação, ocupando a 16.ª posição na escala divulgada hoje pelo European Innovation Scoreboard 2009, em Bruxelas, que avaliou os 27 Estados-membros da União Europeia (UE).

Contactado pela agência Lusa, Carlos Zorrinho, secretário de Estado da Energia e Inovação, considerou que esta subida mostra que as "políticas estão a dar resultados" e que "a sociedade portuguesa está melhor preparada para os tempos difíceis que hoje são colocados pela economia mundial".

"O facto de nós sermos, nos últimos cinco anos, o sétimo pais que mais subiu neste ranking e o facto de, mais uma vez, este ano, termos subido e ultrapassado países como a Noruega e a Espanha, estando no grupo dos países moderadamente inovadores - mas sendo, dentro desse grupo, um país líder de crescimento - tem enorme significado", afirmou o secretário de Estado.

Para Carlos Zorrinho, é ainda importante a aposta na formação dos recursos humanos, que valeram a Portugal este resultado. "Portugal foi o segundo país que mais progrediu na formação dos seus recursos humanos. É evidente que partimos de uma base baixa, mas continuamos a subir muito rapidamente", afirmou, acrescentando que Portugal é o país que apresenta "o mais alto indicador em termos do número de doutorados por mil habitantes".

"Fomos também o segundo país com maior investimento das empresas, sendo o primeiro país em termos de investimento de empresas em investigação e desenvolvimento (I&D)", afirmou ainda Carlos Zorrinho.

Para o futuro, o secretário de Estado quer continuar a evoluir e passar à categoria seguinte: "Estamos na classe dos inovadores moderados, somos líderes moderados. A próxima etapa é passarmos para a classe seguinte, ou seja, passarmos para os chamados followers e apostar nas áreas críticas para nós - na I&D, na capacidade dos recursos humanos, na capacidade das empresas apostarem em inovação."

"Partimos muito de baixo, partimos em 2006 do 22.º lugar do contexto europeu, fomos trepando lugares e vamos continuar a fazer um esforço para que a tendência se mantenha", afirmou.

De acordo com o relatório publicado hoje, "Portugal foi ainda o país europeu que mais progrediu no indicador relativo à despesa das empresas em I&D, o segundo que mais progrediu no registo de patentes EPO [Oficina Europeia de Patentes, na sigla em inglês] e o quarto país na UE27 que mais progrediu no grupo de indicadores relativos aos efeitos económicos de inovação", refere o Ministério da Economia, Inovação e Desenvolvimento, em comunicado.

Na edição de 2008 do European Innovation Scoreboard, Portugal subiu cinco posições em relação ao ano anterior, ocupando a 17.ª posição.

(Lusa)

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