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A responsabilidade ambiental da humanidade

Pergunta:
- Enquanto investigador, vê o próximo século (XXI) com alguma preocupação?

Eurico da Fonseca:
- O nosso futuro depende do futuro do mundo e a minha visão do mundo divide-se entre a decadência e aquilo que os homens poderão fazer para a evitar.
As pessoas ainda não têm a noção do que nos espera e parece-me que é preciso cairmos na decadência e no caos para que depois a humanidade renasça.

Tudo isto tem a ver com as questões ambientais e com o esgotamento das reservas do planeta que, como está mais que provado, acaba por provocar enormes desequilíbrios sociais e humanos.

Portanto, enquanto a humanidade não perceber isto, o nosso futuro será uma grande incógnita.

Entrevista dada em 31-01-2000.
Eurico da Fonseca viria a morrer a 4 de Dezembro desse mesmo ano.
Já lá vão 10 anos... a humanidade, essa continua a cavar a sua própria sepultura.

Lisboa eleita melhor destino de férias europeu



A capital portuguesa foi eleita o melhor destino europeu de 2010. A Associação dos Consumidores Europeus, uma entidade independente e com sede em Bruxelas, colocou à consideração dos consumidores dez destinos e Lisboa foi a favorita.

Para trás nesta «competição» ficaram as cidades de Barcelona, Londres, Copenhaga, Bilbau, Lyon, Amesterdão, Berlim, Praga e Helsínquia.

Entre os critérios tidos em conta para a eleição estava a qualidade de vida e das infra-estruturas, bem como a oferta cultural e turística.

Lisboa destacou-se por se tratar de «uma cidade que soube preservar toda a sua alma e oferecer uma porta de entrada ao Turismo, sem esquecer as suas riquezas sociais e culturais», diz a associação.

Todos os anos esta entidade coloca 25 categorias à votação dos consumidores, mas a categoria das cidades surgiu este ano pela primeira vez. Os consumidores podem escolher entre um leque pré-seleccionado pelos elementos do júri.
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Ranking europeu de inovação




Portugal subiu uma posição na listagem europeia de inovação, ocupando a 16.ª posição na escala divulgada hoje pelo European Innovation Scoreboard 2009, em Bruxelas, que avaliou os 27 Estados-membros da União Europeia (UE).

Contactado pela agência Lusa, Carlos Zorrinho, secretário de Estado da Energia e Inovação, considerou que esta subida mostra que as "políticas estão a dar resultados" e que "a sociedade portuguesa está melhor preparada para os tempos difíceis que hoje são colocados pela economia mundial".

"O facto de nós sermos, nos últimos cinco anos, o sétimo pais que mais subiu neste ranking e o facto de, mais uma vez, este ano, termos subido e ultrapassado países como a Noruega e a Espanha, estando no grupo dos países moderadamente inovadores - mas sendo, dentro desse grupo, um país líder de crescimento - tem enorme significado", afirmou o secretário de Estado.

Para Carlos Zorrinho, é ainda importante a aposta na formação dos recursos humanos, que valeram a Portugal este resultado. "Portugal foi o segundo país que mais progrediu na formação dos seus recursos humanos. É evidente que partimos de uma base baixa, mas continuamos a subir muito rapidamente", afirmou, acrescentando que Portugal é o país que apresenta "o mais alto indicador em termos do número de doutorados por mil habitantes".

"Fomos também o segundo país com maior investimento das empresas, sendo o primeiro país em termos de investimento de empresas em investigação e desenvolvimento (I&D)", afirmou ainda Carlos Zorrinho.

Para o futuro, o secretário de Estado quer continuar a evoluir e passar à categoria seguinte: "Estamos na classe dos inovadores moderados, somos líderes moderados. A próxima etapa é passarmos para a classe seguinte, ou seja, passarmos para os chamados followers e apostar nas áreas críticas para nós - na I&D, na capacidade dos recursos humanos, na capacidade das empresas apostarem em inovação."

"Partimos muito de baixo, partimos em 2006 do 22.º lugar do contexto europeu, fomos trepando lugares e vamos continuar a fazer um esforço para que a tendência se mantenha", afirmou.

De acordo com o relatório publicado hoje, "Portugal foi ainda o país europeu que mais progrediu no indicador relativo à despesa das empresas em I&D, o segundo que mais progrediu no registo de patentes EPO [Oficina Europeia de Patentes, na sigla em inglês] e o quarto país na UE27 que mais progrediu no grupo de indicadores relativos aos efeitos económicos de inovação", refere o Ministério da Economia, Inovação e Desenvolvimento, em comunicado.

Na edição de 2008 do European Innovation Scoreboard, Portugal subiu cinco posições em relação ao ano anterior, ocupando a 17.ª posição.

(Lusa)
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Ecrã multi-toque



O novo dispositivo tecnológico chama-se Displax Multitouch Technology e promete tornar interactivas todas as superfícies não metálicas, sejam elas planam, curvam, flexíveis, opacas ou transparentes.

A película de polímero transparente é mais fina que uma folha de papel e pode ser aplicado em vidro, madeira ou plástico, entre outros materiais.
Ao contrários dos dispositivos multi-toque actuais, o Displax, desenvolvido pela Edigma, empresa com sede em Braga, permite detectar até 16 dedos em simultâneo em ecrãs de grandes dimensões - até três metros - e é, também, a primeira tecnologia multi-toque sensível ao sopro.

Com esta tecnologia será possível, por exemplo, transformar um ecrã convencional LCD num ecrã multi-toque, podendo ser utilizado em montras, museus, grandes edifícios de escritórios e aeroportos.

A mais recente inovação foi apresentada na feira holandesa Integrated Systems Europe (ISE).
O ano passado, a empresa foi distinguida com o "Digital Signage Best Practice Awards 2009" na feira de comunicação visual VISCOM 2009, em Düsseldorf, Alemanha, tendo a EDIGMA sido distinguida entre algumas prestigiadas marcas mundiais, como a Samsung, Audi ou AEG.

A Edigma foi fundada em 2000 e inspirada pelo filme de Spielberg "Relatório Minoritário", inspirado na obra de Philip K. Dick, em que o actor Tom Cruise usava as mãos e os dedos para processar informação sem teclado nem ecrã convencional, e tem presença em 30 mercados, trabalhando em sectores diferenciados, da saúde às telecomunicações, banca ou imobiliário.

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